Os anunciados planos de terminar por completo com o programa Visto Gold em Espanha por parte do Governo Espanhol vêm-se agora perto de ser concretizados com a aprovação de uma proposta de lei por parte do Congresso desse mesmo país.
Ainda que a concretização desta medida possa levar alguns meses a efetivar-se, fica clara a necessidade de novos investidores passarem a olhar para outras opções de investimento noutros países europeus. Entre os Programas mais aliciantes, estão o Visto Gold Português e o Visto Gold Grego.
Portugal e Grécia: Os principais concorrentes
Ora, analisadas todas as características e vantagens de ambos os Programas, é fácil concluir que optar pelo investimento em Portugal é uma escolha vencedora.
O Visto Grego inicia as suas opções com a possibilidade de investimento imobiliário no montante mínimo de 250.000,00€, nomeadamente na conversão de propriedades de uso comercial para uso residencial e na recuperação e requalificação de propriedades históricas.
Comparação dos montantes de investimento
Se porventura optar pelo investimento imobiliário em uma propriedade pronta a habitar, o investidor terá já de contar com um montante mínimo de 400.000,00€.
Comparativamente, Portugal fixa a sua opção mais barata de investimento nos 200.000,00€, com a possibilidade de apoio à produção artística ou recuperação e manutenção do património cultural português em territórios de baixa densidade populacional.
Apesar do fim da possibilidade de investimento imobiliário para obtenção do Visto Gold, a proposta portuguesa continua bastante aliciante, sem impedir que, ainda assim, o cidadão estrangeiro adquira propriedades em Portugal se o desejar.
Benefícios e requisitos: Visto Gold Grego vs. Português
No que diz respeito aos benefícios inerentes ao Visto Grego, podemos destacar que o tempo de processamento deste Visto é de aproximadamente meio ano, que é emitido por um período de 5 anos e que não obriga a qualquer período de estada mínima obrigatória.
Em contrapartida, o Visto Português enfrenta neste momento um período de processamento bastante mais longo, com uma validade de dois anos renováveis por iguais períodos e com períodos de estada mínima média obrigatória de 7 dias por ano.
Nacionalidade e tempo de residência: um fator decisivo
Apesar de o Visto Grego não obrigar a períodos de estada mínima obrigatória, também não admite o acesso à nacionalidade grega, uma vez que a nacionalidade grega por naturalização somente é possível após sete anos de residência efetiva no país.
Em contrapartida, o Visto Português admite o acesso à nacionalidade portuguesa, tanto do investidor como da sua família ao final de cinco anos a contar da data em que tenha sido submetido o pedido de Visto.
Quer isto dizer que, sem prejuízo de o processamento do Visto Gold ser bastante demorado, a contagem para a obtenção da nacionalidade portuguesa já se encontra em curso, não prejudicando o acesso ao passaporte.
Direitos adicionais: trabalho e inclusão familiar
Quanto aos direitos conferidos ao investidor, enquanto o Visto Gold Grego não admite a possibilidade de o investidor ou a sua família trabalharem no país, o Visto Gold Português não coloca qualquer obstáculo a essa opção.
Passaporte Português: um trunfo global
Bem sabemos que, na grande maioria dos casos, o objetivo primordial dos investidores é, além da facilidade na circulação no Espaço Schengen, a possibilidade de adquirir um passaporte europeu.
Sendo o passaporte português um dos mais poderosos do mundo, acreditamos que o Visto Gold em Portugal, após o fim do Visto Gold Espanhol, irá sedimentar a sua posição como melhor Programa de Residência através do Investimento a nível mundial, tal como anunciado pela Bloomberg e outras publicações.
