O objetivo desta nova plataforma é a celebração, entre proprietários e refugiados, de contratos de arrendamento, com a duração mínima de um ano
A plataforma A REDE (A Rede (a-rede.pt) acabou de ser lançada em Portugal, numa iniciativa conjunta entre o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) e a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), sendo financiada pelo Fundo Asilo, Migração e Integração (FAMI).
O objetivo desta plataforma é facilitar o arrendamento entre os proprietários de imóveis e as famílias de refugiados, sendo este processo supervisionado pelo Serviço Jesuíta ao Refugiado e tendo como ponto de partida contratos com a duração mínima de 12 meses.
Qualquer pessoa, portuguesa ou estrangeira, que seja proprietária de um imóvel e o queira colocar no mercado de arrendamento através desta rede pode entrar na plataforma e preencher um formulário online com as características dos imóveis, as condições de arrendamento e/ou outros espaços que tenha disponíveis para arrendamento (no entanto, a plataforma por enquanto, utiliza unicamente a Língua Portuguesa).
De acordo com o Relatório Estatístico do Asilo 2022, do Observatório das Migrações, o número de pedidos de asilo registados em Portugal sofreu algumas alterações em virtude da pandemia: 1820 em 2019/ 1002 em 2020 e 1540 em 2021. Também as decisões proferidas nos tribunais de primeira instância sobre pedidos de proteção internacional diminuíram perante este cenário: 745 em 2019/ 420 em 2020 e 505 em 2021.
Já em 2022 e na sequência da Guerra na Ucrânia, Portugal o número de refugiados disparou, não obstante, alguns já não se encontrarem no País. A concessão de asilo ou de proteção subsidiária acontece mediante razões distintas e que ponham em causa os direitos, garantias e liberdades do ser humano.